3.1. Como encontrar um host ou supervisor
Veja o nosso guia de como encontrar Hosts em:
A busca pela instituição de acolhimento / supervisor é a mesma. Identifique com quem gostaria de trabalhar e entre em contato com essa pessoa. Se te aceitar, a instituição onde essa pessoa trabalha será a sua também!
Lembre de procurar nas suas bibliografias e entre em contato com pesquisadores da sua área sobre sua intenção em submeter uma proposta para as MSCA PF.
Nem a EURAXESS nem os NCPs podem recomendar potenciais hosts. O que fazemos é colocar ferramentas à sua disposição (plataformas, eventos) para você identificar a melhor supervisora ou supervisor para você. Veja as nossas dicas em:
A bolsa MSCA PF é uma das poucas de permite se especializar em uma área diferente da formação inicial. Recomendo fazer uma boa justificativa dos seus objetivos e seu plano de carreira.
Para encontrar um host, reunimos dicas em:
Eu recomendaria você fazer uma busca de pesquisadores que trabalham na sua área. Muito mais importante do que uma universidade de renome, é encontrar um supervisor que vá complementar o que você precisa.
O Portal Euraxess Jobs permite que você faça busca de acordo com sua expertise, e também divulga instituições que buscam candidatos.
Não ter receio de solicitar uma supervisão: acolher um fellow Marie Curie é uma grandeza de renome não apenas para o pesquisador, mas também para a instituição.
Veja também o vídeo da EURAXESS LAC sobre como encontra um host em:
3.2. Supervisor
Qualquer supervisor ou instituição são elegíveis. Algumas instituições podem expressar seu interesse em receber pesquisadores MSCA no portal EURAXESS Jobs / hosting ou outro, mas isso não é um requisito. Você tem liberdade para escolher qualquer instituição.
A questão da internacionalização é muito importante. Não vejo problema de você propor com a mesma pessoa, desde que outros pesquisadores de outras instituições também sejam incluídos, por exemplo, no secondment. E lembre-se da regra de mobilidade: não pode realizar o seu projeto MSCA PF em um país onde tenha residido mais de 12 meses nos 3 anos anteriores a data de fechamento da chamada.
Não há problema em pleitear a uma bolsa com um supervisor com quem já tenha trabalhado antes.
Lembrando que o supervisor ou supervisora deve estar sediado em uma instituição da Europa (Estados Membros e países associados ao Horizon Europe).
As diferentes listas e manifestações de interesse em receber pesquisadores MSCA PF são indicativas. Formalmente, todas as entidades legais estabelecidas nos países membros e países associados ao Horizon Europe são elegíveis. Entre em contato com o supervisor ou supervisora do seu interesse e pergunte se aceitam recebé-la.
Lembrando que o apoio do host é fundamental para o sucesso da sua aplicação. Na proposta, terá que descrever não só o que a instituição de acolhimento vai contribuir aos seu projeto, mas também como vai se beneficiar da sua estadia. É um bom argumento. Pode também mostrar que a instituição recebe verba para supervisar um fellow MSCA.
Veja no nosso vídeo explicativo sobre condições financeiras em:
3.3. Host não-acadêmico
A instituição de acolhimento da sua MSCA PF pode ser acadêmica ou não, pública ou privada. Todas as entidades legais estabelecidas nos países membros e países associados ao Horizon Europe são elegíveis.
Mostrar algum conhecimento da chamada é importante, explicando não só como você pode se beneficiar, mas eles também. Entre em contato, prepare um pitch, se não obtiver resposta, tente novamente. Veja o depoimento de uma fellow do Brasil, Ana de Almeida Kumlien, que fez seu MSCA PF no setor não-acadêmico na Espanha. Ana apresentou um webinar sobre essa transição para a EURAXESS.
Veja também seu depoimento recente para a chamada 2023 da MSCA PF:
3.4. Cadastro e obrigações da instituição de acolhimento
Sim, não somente precisa se cadastrar [no EU login https://webgate.ec.europa.eu/], mas precisará se envolver significativamente para garantir o suporte necessário ao pesquisador visitante. O/a candidato(a) precisa envolver o host no processo de escrita e submissão da proposta. O processo de candidatura é gratuito tanto para instituições quanto para pesquisadores.
A chamada prevê também verba de indenização do host pela manutenção do Fellow, então de uma certa forma a instituição ganha alguma coisa no projeto (além de ganhar um Pesquisador júnior visitante, dentro de um programa de excelência, o que é o ganho de longe melhor). Potenciais hosts podem expressar seu interesse em receber pesquisadores MSCA (por exemplo, no portal EURAXESS Jobs/hosting), mas isso não é um requisito.
A Host institution precisa ter um PIC number, que será indicado na proposta, na parte que contém as informações administrativas - Part A.
Veja mais detalhes aqui:
É provável que a sua instituição já tenha esse cadastro. É preciso verificar com a instituição.
O papel do host é fundamental. Eles são responsáveis por verificar em última estância se você é elegível e se o projeto respeita todos os critérios. Eles vão fornecer informações tais como Part B-2 Section 5 (“Capacity of the Participating Organisations”).
Sugiro você consultar os documentos abaixo:
3.5. Supervisor - dicas dos fellows
Sim, mesma supervisora e instituição principal. Porém, a inserção de uma instituição não acadêmica como secondment em um país distinto da instituição de acolhimento foi extremamente enriquecedor. Grau de participação da supervisora: escreveu toda a parte que corresponde à expertise dela. O importante é que vocês dois se complementem como pesquisadores. Ás vezes ficamos com receio de "incomodar" um pesquisador, porém, acolher um fellow MSCA é de extrema relevância tanto para o pesquisador quanto para a intituição.
Respondido pela fellow Annelise Rosa-Fontana: Eu particularmente conheci minha supervisora em um evento em Portugal. Perguntei se ela tinha interesse em me supervisionar e foi assim que ocorreu. Às vezes ficamos com receio de pedir, porém, devemos considerar que acolher um fellow MSCA é de extrema relevância não somente para os pesquisadores, mas também para a instituição.
Sébastien: Para mim, foi o mentor. Escolhi a Maynooth University por causa do Seán O’Riain, e escolhi a UFRGS por causa do Nicolas (e do Instituto Latino-Americano de Estudos Avançados). Tive uma experiência de orientação muito ruim no doutorado na Bélgica, e não queria de jeito nenhum reproduzir isso. A grande vantagem é que o MSCA basicamente integra isso no coração do programa, como critério de avaliação das propostas.